Nessa entrevista na TV Globo ( no link acima) eu falo das principais ações contra a depressão. Se quiser conhecer mais um pouco sobre o Se você quiser elevar a sua autoconfiança, autoestima e mudar sua vida para melhor basta clicar no link:
“Não estamos
sós. Existe um incrível e poderoso vórtice de energia em torno e dentro de nós,
chamado a Fonte, Divino, Cristo, ou simplesmente Vida, que busca despertar e
aumentar a essência do Amor dentro de nós, para nos mostrar quem realmente
somos. Quando inspiramos essa energia com toda atenção, começamos a lembrar de
nossa herança divina, de nossa verdadeira identidade.” (Robert Happé)
Você já
se sentiu completamente no escuro, sem um único raio de esperança? Já se viu
envolto em trevas densas, angustiado, olhando em todos os lados em busca de
socorro, mas sem encontrar?
Pois é,
meu amigo! Eu percebo que se você comprou este livro é porque a situação não
está muito boa! Eu sei como é! Eu já passei por isso!
Pois bem,
permita-me lhe contar um pouco da sua história pessoal que, por coincidência
também é a minha. Mergulhemos nessa caverna escura e lúgubre, sintamos um pouco
dessa dor, que não faz nos matar, eu garanto, e vejamos o que vai nos
acontecer:
Eles viviam
na mais completa escuridão. Naquela gigantesca caverna subterrânea só existiam
algumas frestas por onde penetrava um pouco de ar.
Certo dia,
um daqueles habitantes percebeu uma réstia de luz penetrando por entre as
pedras. Curioso, ele começou a cavar. Quanto mais entulhos retirava, mais a luz
aumentava, intensificando-se, assim, sua motivação em continuar cavando.
Passaram-se
vários anos e ele, pacientemente, ferindo-se com os pedregulhos e sujando-se na
lama não desistia. Sem querer foi construindo um longo túnel que comunicava a
caverna à superfície.
Finalmente,
quando chegou na superfície ficou deslumbrado. Pela primeira vez, viu o sol, o
azul celeste e lindo bosque com árvores frondosas que se estendia mais além.
Andorinhas festivas que pousavam suavemente na gramínea para alçarem voo até a
copa das árvores, traziam ainda mais encanto ao espetáculo.
Mal se
recuperara da surpresa, aproximou-se um homem jovem, bastante simpático e
vestido com linho branco.
- Quem és tu e onde estou? – indagou o atônito
ex-morador da caverna.
- Eu sou
o homem da luz e tu acabas de adentrar no reino da luz! Sê bem vindo!
Passaram
então a passear pelo local. Ao chegarem a borda de um tranquilo lago, o homem
das trevas pode, pela primeira vez, ver sua imagem projetada na água.
Percebeu,
então, o quanto era feio: estava nu, com a barba e os cabelos grandes e
desgrenhados. O corpo mostrava-se cheio de lama, feridas e carrapatos.
- Não te
preocupes – socorreu o homem da luz – eu cuidarei de ti.
Deu-lhe
então um banho; fez-lhe a barba e o cabelo e vestiu-lhe uma túnica branca.
Quando se
olhou novamente no lago o antigo homem das trevas ficou deslumbrado. Descobriu,
então, que era extremamente bonito e que nunca tinha se dado conta da sua
beleza.
- Você já
percebeu, caro leitor, o quanto você é bonito? Já conseguiu olhar-se
verdadeiramente no espelho e ver muito além do que seu corpo físico? Já se deu
conta dos inúmeros potenciais e da imensa luz que possui?
Olhe no
lago, agora, e contemple a sua beleza! Veja o brilho da sua própria Essência!
Os dois
amigos passaram alguns dias naquele paraíso até que o homem da caverna
externou:
-
Gostaria muito de voltar ao reino das trevas e falar para os meus irmãos desse
local maravilhoso para que todos possam usufruir da luz.
- Tu
sabes, contudo, que isso não será uma tarefa fácil. Terás que te submeteres ao
desconforto, a lama e aos pedregulhos que encontrares no caminho e, mesmo
assim, talvez não sejas compreendido pelos teus companheiros.
- Sim, eu
sei! Mas o meu coração pede para que eu me sacrifique!
- Então
vá, meu amigo! Siga a voz do seu coração que é a voz do Divino em ti! Eu, daqui
de cima, te apoiarei no que puder.
O rapaz,
então, movido por sincera solidariedade, desceu pelo mesmo túnel que viera.
Enfrentou a escuridão, o barro úmido, os carrapatos e as pedras cortantes.
Quando
chegou lá embaixo contou para os ex-companheiros toda a maravilha que
encontrara no reino da luz. Disse-lhes que havia outra realidade, muito melhor
da que eles estavam habituados. Descreveu com detalhes o céu, as árvores, os
pássaros e o belo lago e externou o quanto desejava que todos usufruíssem de
tudo isso.
Os homens
das trevas, contudo, reagiram de uma forma totalmente inesperada. Alguns o
chamaram de mentiroso, outros lhe julgaram louco ou acusaram-no de perturbador
da ordem.
No meio
da confusão, o moço, então, exclamou:
- Eu
posso provar a vocês que tudo isso que falo é verdade!
Pegou,
então, um dos homens pela mão e, rapidamente, subiu com ele através do túnel
que escavara. Lá em cima mostrou-lhe a belíssima paisagem do reino da luz e
retornou para a caverna.
- Diga,
agora, meu amigo, o que lhe mostrei na superfície! - solicitou triunfante.
- Ele não
passa de um farsante, de um mentiroso! Lá em cima eu só encontrei o que vejo
aqui embaixo: escuridão total. Expulsemo-lo daqui!
Os
cavernícolas, então, começaram a atirar pedras e, à força, expulsaram o jovem
de lá.
Ao
retornar ao reino da luz ele perguntou ao homem da luz:
- Não
entendo! O que aconteceu? Porque ele me chamou de mentiroso?
Porque tu
cavaste o caminho para a felicidade com teu próprio esforço e, aos poucos, os
teus olhos foram se adaptando a luz.
No
entanto, o nosso amigo, porque subiu rapidamente, feriu as retinas e, uma vez
cego, continuou a enxergar o que já estava acostumado: apenas escuridão.
A
história acima, baseada no “mito da caverna” de Sócrates, nos remete a uma
série de reflexões:
- Quantas
vezes, diante dos muitos problemas que enfrentamos, tateamos no escuro e
achamos que as trevas são nossa única realidade?
- Será
que a nossa dificuldade de enxergar não são exatamente os pedregulhos que
precisamos remover em direção à luz?
A nossa
tarefa é, portanto, irmos, aos poucos, nos adaptando ao Sol da Infinita Vida e
permitirmo-nos banhar pelos raios dourados da felicidade.
“O Reino
dos Céus”, a que Jesus se referia não é apenas o paraíso conquistado pelos
bons, um local geográfico, mas um nível de consciência mais elevado, um estado
de harmonia que pode ser conquistado aqui e agora.
- Mas...
Você está pronto para se olhar no lago? Que lago era aquele? Em qual lago
podemos ver a nossa alma desnuda, tal qual ela é, sem nenhum subterfúgio? Onde
estão esses espelhos mágicos dos quais, como Narciso, não podemos deixar de nos
apaixonar, ou, semelhante à medusa, petrificarmo-nos diante de nossas mazelas?
Se
perguntarmos a Fonte, talvez ela nos responda:
- O teu
semelhante é o teu lago, o teu maior espelho. Nele, o “eu” e o “tu”, tornam-se
uma só pessoa e não há mais ninguém a ser derrotado além da tua própria
separatividade!
Quando nos
vemos pela primeira vez nele refletidos, julgamo-nos feios, enxergamos nossa
própria sujeira e temos a reação mais óbvia e natural: culpamos o lago e
dizemos que aquela imagem são suas águas e não nossa aparência.
Quando,
contudo, nos engajamos num processo de purificação, limpando-nos de tudo que
nos impede a expressão da Luz Divina, percebemos, então, a nossa verdadeira
beleza intrínseca, essencial. Passamos a enxergar também a harmonia do lago e de
todas as outras coisas. E, assim, através dos nossos inimigos e pessoas
desagradáveis, nos autoconhecemos, transformamo-nos e encontramos a felicidade.
Eu tenho
uma novidade muito boa para você, amigo leitor:
Que tal se encontrar com o Homem da Luz agora mesmo?!
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